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quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Adopção Homossexual - a Favor

Sendo um homossexual assumido, tomo esta questão pessoalmente, mas vou tentar ser o mais correcto possível e manter as minhas divergências de parte.

Antes demais este assunto é um assunto de grande preocupação. Muitos acham que é uma falta de respeito com os direitos dos homossexuais a adopção ser proibida mas eu acho que isto deveria-se ver pela perspectiva de uma criança acima de tudo.

Tendo isto em conta sei o quanto uma criança sofre por ser homossexual na sociedade de hoje e sei que muito facilmente essas crianças de pais homossexuais se tornariam alvos digamos fáceis para serem gozados e mal tratados. É por isto que eu acho que o casamento primeiro e depois a adopção, para as pessoas deixarem de serem criticas e indiscutivelmente irracionais ao acharem que uma família homossexual é disfuncional ou imprópria para a educação de uma criança.

A adopção é feita com base nas capacidades dos pais adoptivos têm de poder ajudar esta criança a desenvolver se sem problemas, económicos e emocionais. Para tal é preciso amor! Eu como filho de pais divorciados desde que eu tenho 3 meses de idade posso dizer com toda a sinceridade que a única coisa que me faltou foi mais amor e atenção. Sei que não foi isto que me tornou gay, porque ser gay ou homossexual não é uma escolha que nós fazemos, é algo que Já esta dentro de nós, dentro do nosso ser e que não pode nunca ser julgado sem justa causa.

Resumindo eu concordei com a adopção ter ficado para mais Tarde na expectativa de que a sociedade evolua e a descriminação deixe de ser um problema, segundo eu acho que o que as crianças precisam é de amor e existem milhares de casais em todo o mundo que o único que querem é poder transmitir esse amor para um filho, e isso é o mais importante.

Ps: acrescento também que existem famílias gays com filhos faz décadas e maior parte dos seus filhos saem heterossexuais, por isso não é por ter pais homossexuais que as crianças também o ficam. Tem a haver com uma questão muito mais interior, algo que faz parte do ser dessa criança quer queiramos quer não.


3 comentários:

  1. Eu concordo plenamente, e sou hetero. Acho que a capacidade de saber criar uma criança, saber amar e respeitar não é característica única dos casais hetero, até porque existe tanta negligência e maus tratos que é melhor nem falar. Além disso, o que interessa de facto é o carácter dos pais e a educação que vão dar aos filhos, e não importa se são dois pais ou duas mães, mas é preciso explicar de início as suas escolhas para que a criança não cresça sem a estrutura e capacidade de entender o porquê de ter uma família, considerada por muitos, diferente.

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  2. Sim umas das coisas que o casamento homossexual trouxe para a educação escolar é que também existem casais de homem-homem e mulher-mulher, e vão ensinar isto desde pequenos porque mais tarde ou mais cedo vai ser tão normal a homossexualidade que esta situação toda nunca se vai por em causa outra vez.

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  3. Estimado Thomas,
    Eu não concordo nada com o que diz. Mas sendo gay, é natural que o que não lhe falta é parcialidade. Admirava-me bastante se tivesse "ideais de direita", ía gostar de ver, a partir daí já era mulher para acreditar em tudo nesta vida, hehehe. O que vou escrever é estrictamente a minha opinião sobre o assunto, é claro que não quero converter ninguém, fica a chamada de atenção.
    Acho que é demasiado óbvio que a legalização do casamento gay foi apenas um meio para os gays poderem adoptar. Porque, pela lógica, se legalmente a sociedade reconhece um casal gay, não haverá impedimento para um CASAL poder adoptar. Tenho a percepção que os heterossexuais que votaram a favor do casamento esqueceram-se deste pormenor, porque a maior parte dos heterossexuais podem ser a favor do casamento gay, mas já a respeito da adopção a maior parte não concorda.
    A sociedade é baseada em valores, e um deles é a família. E na familia têm que haver referências não só afectivas e de índole mas também tem que haver uma referência feminina e masculina para o seu desenvolvimento psicológico ser o mais natural possível. É senso comum e a meu ver o mais correcto. Não quer com isto dizer que um gay não tenha capacidade de amar uma criança, claro que tem, mas o mais importante no meio disto tudo são as crianças, e não se devia tirar o direito de uma criança ter uma familia normal. Ser gay não é genético. Cumprimentos.

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